O ciclo de Fábio Carille no Santos chegou ao fim. Em uma decisão tomada nesta segunda-feira (18), o presidente Marcelo Teixeira, junto com a alta cúpula santista, optou pela demissão do técnico.
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Decisão tomada, mas negociação ainda pendente
Embora a decisão de demitir Carille tenha sido oficializada internamente, o treinador ainda não foi comunicado. Isso porque ele não participou da reunião, estando de folga e ocupado com compromissos pessoais em São Paulo. Pela manhã, esteve na Vila Viva Sorte para gravar uma entrevista, mas saiu logo depois, sem permanecer no clube.
Agora, o Santos precisa discutir os termos da rescisão contratual com Carille e seu empresário. O técnico, que foi campeão da Série B, tinha uma cláusula de renovação automática em caso de acesso à Série A, o que torna a situação financeira mais delicada. Com isso, o clube terá que arcar com uma multa de R$ 2,5 milhões e o pagamento de seis meses de salário para a comissão técnica.
Críticas, vaias e a pressão insustentável
A permanência de Carille no comando técnico se tornou inviável. Isso porque a temporada foi marcada por críticas constantes, tanto da torcida quanto de membros da diretoria. No último domingo (17), durante a derrota para o CRB na Vila Viva Sorte, os torcedores expressaram sua insatisfação por meio de vaias e xingamentos, mesmo com o acesso à Série A já assegurado.
Vale destacar que episódios de pressão não eram novidade para o técnico. Após o empate contra a Ponte Preta, grande parte do Comitê de Gestão pediu sua demissão. Naquela ocasião, foi a intervenção de Marcelo Teixeira que manteve Carille no cargo.
Planejamento para 2025
Carille comentou em coletiva que seu futuro no Santos ainda estava indefinido, enquanto Marcelo Teixeira sugeria que o foco estava no último jogo da temporada. Porém, o desfecho agora é claro.
Cabe ressaltar que a saída de Carille representa um momento de transição. Dessa maneira, o Santos precisa agir rapidamente para planejar a próxima temporada.
