
Juninho chegou ao Flamengo para substituir Gabigol, mas a volta de Pedro à equipe principal alterou drasticamente sua realidade. O atacante, que era presença constante nos jogos sob o comando de Filipe Luís, passou a frequentar mais o banco de reservas.
Isso porque, com Pedro de volta após sete meses lesionado, a concorrência aumentou e a hierarquia ofensiva rubro-negra mudou.
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Juninho perde espaço no Flamengo
Nos últimos oito jogos do Flamengo, Juninho esteve em campo por apenas 197 minutos. Em três dessas partidas, sequer saiu do banco de reservas. Antes disso, o camisa 23 havia atuado em 12 partidas consecutivas, somando 485 minutos e três gols marcados. Ou seja, uma queda considerável na média de tempo em campo: de 40 para 24,6 minutos por jogo.
Além disso, vale destacar que Juninho nunca completou um jogo com a camisa do Flamengo. O mais próximo disso foi contra o Internacional, na estreia do Brasileirão, quando jogou por 89 minutos.
Pedro assume o protagonismo no ataque
Desde seu retorno, Pedro atuou em sete jogos (foi poupado de um), totalizando 266 minutos, com quatro gols e uma assistência. Sendo assim, sua produtividade e eficiência ajudaram a justificar a preferência do treinador. Por isso, Juninho passou a entrar somente no fim dos jogos ou nem sequer ser utilizado.
Dessa maneira, o investimento de 5 milhões de euros (cerca de R$ 31 milhões) feito pelo Flamengo começa a gerar dúvidas sobre o futuro do atacante no elenco. Isso porque, mesmo sendo visto como substituto natural de Gabigol, o atleta ainda não conseguiu marcar gols ou dar assistências desde que Pedro voltou.
Escolha pessoal de Juninho
Cabe ressaltar que Juninho havia negociado com o Sevilla, mas optou por defender o Flamengo após um telefonema de Filipe Luís. Com isso, sua permanência no clube será desafiada pela disputa por espaço no setor ofensivo.