Enquanto a CBF não define o novo técnico da Seleção, a responsabilidade pela pré-lista dos próximos jogos das Eliminatórias está nas mãos de Juan e Rodrigo Caetano, figuras bem conhecidas do futebol nacional e com forte ligação com o Rubro-Negro carioca.
Sendo assim, a convocação para os confrontos contra Equador e Paraguai, marcada para acontecer em junho, ganhará um toque rubro-negro nos bastidores.
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A missão de Juan e Rodrigo Caetano
Vale destacar que a chamada “lista larga”, com cerca de 50 nomes, precisa ser enviada à FIFA até o dia 18 de maio. Como Carlo Ancelotti segue no Real Madrid até o fim da temporada europeia, Juan e Caetano, membros da atual comissão da CBF, assumiram a missão de montar os nomes da Seleção.
Por isso, o trabalho da dupla será essencial para garantir coerência e competitividade na transição entre treinadores. Isso porque o grupo que for pré-convocado poderá formar a base do novo ciclo até a Copa do Mundo de 2026.
Jorge Jesus surge como favorito nos bastidores
Com a indefinição sobre a chegada de Ancelotti, o nome de Jorge Jesus ganhou força nos bastidores da CBF. Livre no mercado após deixar o Al-Hilal, da Arábia Saudita, o ex-técnico do Flamengo é bem visto por Ednaldo Rodrigues, presidente da entidade.
Dessa maneira, Jorge Jesus desponta como um nome alinhado ao perfil desejado: liderança forte e estilo de jogo ofensivo. Com isso, o treinador português pode acabar sendo o responsável por anunciar a lista final de 23 jogadores.
Ancelotti segue como plano A
Apesar da movimentação nos bastidores, cabe ressaltar que Ancelotti ainda é o preferido da CBF para o comando da Seleção. O vínculo com o Real Madrid termina em 25 de maio, e qualquer negociação só será iniciada após o encerramento da temporada europeia.
Além disso, a entidade acompanha de perto o desempenho do clube merengue na reta final da La Liga e da Liga dos Campeões, o que pode impactar diretamente na decisão.
Rodrigo Caetano foi claro em entrevista ao SporTV: a CBF busca um treinador com estilo impositivo, que seja respeitado de imediato pelo grupo. Segundo ele, “a Seleção Brasileira não aceita nada diferente”, evidenciando que o próximo comandante precisará ter pulso firme e ideias bem definidas.
Por isso, nomes como Jorge Jesus ganham força, justamente porque possuem histórico de lideranças bem-sucedidas em grupos recheados de estrelas.