Você sabe por que a camisa do Flamengo é chamada de manto sagrado? A história da camisa do Flamengo, conhecida como “Manto Sagrado”, é marcada por tradições, mudanças e um simbolismo que une gerações de torcedores.
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Em sua fundação, em 1895, o clube adotou as cores azul celeste e ouro para representar a Baía de Guanabara e a riqueza natural do Brasil.
Contudo, com o tempo, o desgaste dos uniformes fez com que o vermelho e preto, cores que já apareciam na bandeira do clube, substituíssem o azul e o ouro. Foi assim que, em 1896, o Flamengo abraçou o vermelho e preto, criando a identidade que marca sua torcida até hoje.
Primeiros uniformes e a transição para o futebol
No início do século XX, o Flamengo expandiu suas atividades para além do remo e fundou o Departamento de Esportes Terrestres, com foco no futebol.
Em 1911, a primeira camisa para a nova modalidade foi o famoso “Papagaio de Vintém”, com quadriculados vermelhos e pretos, lembrando pipas infantis.
Em 1913, o clube optou por uma nova camisa, com listras horizontais vermelhas e pretas separadas por finos frisos brancos, apelidada de “Cobra Coral”. Essa mudança trouxe praticidade e consolidou as cores que se tornariam um símbolo imortal do clube.
Por que a camisa do Flamengo é chamada de manto sagrado: saiba como tudo começou
A partir dos anos 1930, o uniforme do Flamengo começou a ser visto como um amuleto. Em 1944, o gol do atacante Valido, febril e exausto, garantiu o tricampeonato ao clube e fortaleceu o mito da camisa.
Décadas mais tarde, o jornalista Celso Garcia e o escritor Nelson Rodrigues consagrariam o uniforme como “Manto Sagrado”, descrevendo-o como uma camisa que “tem suor próprio, que transpira sozinha”.
A magia do manto que atravessa gerações
Hoje, o Manto Sagrado do Flamengo não é apenas um uniforme; é um símbolo de luta, tradição e conquista. Uma paixão passada de pai para filho.
Para a torcida rubro-negra, vestir essa camisa representa carregar a paixão de milhões e honrar uma história repleta de vitórias e momentos inesquecíveis, marcadas por ídolos como Zico, Júnior, Adriano, Petkovic, Filipe Luís, Arrascaeta, Bruno Henrique e Gabigol.