Em seu discurso após tomar posse como presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista não poupou críticas ao ex-presidente Rodolfo Landim. O motivo da insatisfação foi a decisão de ceder a camisa 10 do Flamengo a Arrascaeta, um ato que, segundo Bap, gerou um prejuízo financeiro significativo ao clube.
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Vale destacar que a entrega do número emblemático ao uruguaio, feita de maneira apressada, deixou o Flamengo sem aproveitar a oportunidade de capitalizar em cima dessa mudança.
O momento errado para uma decisão importante
Em entrevista coletiva, Bap revelou que a mudança para Arrascaeta já havia sido discutida há dois anos.
“Eu sempre dizia: o camisa 10 deve ser o Arrascaeta. Mas a resposta era: ‘está cedo, o Diego vai ficar muito tempo ainda com a gente’. Eu dizia: ‘mas olha, presidente, quando o Arrascaeta ficar com a 10, vamos vender um milhão de camisas'”, comentou Bap.
Por isso, o futuro presidente do Flamengo acreditava que o clube poderia aproveitar o momento e gerar uma enorme receita com as camisas do jogador, que é um dos principais ídolos da torcida.
No entanto, a execução dessa ideia foi tardia e, segundo Bap, extremamente prejudicial para o clube.
“Estimo que o Flamengo deixou de 10 a 12 milhões na mesa com esse tipo de atitude”, lamentou.
Com isso, a falta de preparação para o lançamento da nova camisa 10 e o erro na comunicação fizeram o Flamengo perder uma oportunidade valiosa de lucrar.
O que aconteceu com a camisa 10?
Em maio, Gabigol perdeu o direito de usar a camisa 10 após um episódio polêmico. O atacante foi visto em um churrasco usando a camisa do Corinthians, o que gerou insatisfação na diretoria.
Como punição, a 10 foi retirada de Gabigol, mas acabou sem dono por boa parte da temporada. Sendo assim, a decisão de Landim em entregá-la a Arrascaeta aconteceu de forma precipitada, sem planejamento adequado para maximizar os ganhos financeiros dessa transição.
O último ato de Rodolfo Landim
Com a mudança para Arrascaeta, Landim deixou sua última marca na presidência do Flamengo. Isso ocorreu pouco antes da posse de Bap, que agora comanda o clube para o triênio 2025-2027.
