O Flamengo conquistou o Campeonato Carioca, mas o desempenho da equipe continua gerando debates. Mesmo com o título garantido após o empate em 0 a 0 contra o Fluminense, a ineficiência ofensiva do time voltou a ser alvo de críticas. 
O jornalista Mauro Cezar Pereira não poupou palavras ao classificar o time como “arame liso”, expressão usada para descrever equipes que criam oportunidades, mas não conseguem convertê-las em gols.
- Juca Kfouri manda recado aos adversários do Flamengo e faz desafio: “Quero ver bater”
- Plata manda recado após título do Flamengo sobre o Fluminense: “não é prata é ouro”
Fla cria, mas não finaliza bem
Segundo Mauro Cezar, esse problema não é novo e persiste independentemente dos jogadores em campo.
— Flamengo que continua com aquele velho problema, o time arame liso, perde muito gol, muito gol. Isso aí já acontece há muitos anos e nenhum técnico consegue resolver, e sem o Pedro, Bruno Henrique, é evidente que não seria diferente, com eles perde gols, imagina sem esses dois jogadores — disparou o comentarista.
Vale destacar que, na decisão do Carioca, o Flamengo finalizou oito vezes, acertando apenas um chute no gol. O Fluminense, por sua vez, finalizou sete vezes e acertou dois chutes na meta rubro-negra. Por isso, Mauro acredita que o Flamengo deveria ter saído vitorioso.
Gol anulado gera polêmica
O jornalista também criticou a arbitragem pela anulação do gol de Gonzalo Plata, que poderia ter garantido a vitória rubro-negra. Além disso, ele classificou a decisão como um erro absurdo.
— A arbitragem anulou ridiculamente um gol do Plata, não consegui enxergar uma falta ali, que se houvesse falta, seria do Inácio. Mas não havia nada. Ele e o Juninho se embolaram ali os braços, braço na perna, braço no ombro. Os dois caíram, o jogador levantou e foi embora — comentou.
Mentalidade europeia em choque com o futebol brasileiro
Mauro Cezar ainda elogiou a postura de Juninho, que seguiu no lance mesmo após o choque com o adversário. Sendo assim, na visão do comentarista, o atacante não esperava que a arbitragem brasileira interrompesse o jogo.
— Imagina, até porque seja porque ele é um cara (Juninho) que jogava no Azerbaijão e certamente lá no Azerbaijão não se marca essa falta, acho que só no Brasil se marca a falta e o VAR é acionado para esse tipo de jogada — concluiu.
Dessa maneira, mesmo com o título estadual, o Flamengo segue sendo cobrado por maior eficiência ofensiva. Com isso, Filipe Luís terá um grande desafio para corrigir essa falha ao longo da temporada.
