
A construção do novo estádio do Flamengo no Gasômetro tem gerado grande expectativa entre os torcedores e movimentado as discussões sobre o futuro do clube.
Nos últimos dias, uma importante atualização foi divulgada pelo prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que informou que a responsabilidade pela transferência das estruturas do sistema de distribuição de gás localizadas no terreno será do município, e não do Flamengo.
Essa decisão foi recebida com alívio pelo clube, que agora pode focar totalmente na construção de sua nova casa.
O que foi definido até agora
A questão das estruturas de gás no Porto Maravilha era uma das pendências que poderiam atrasar o início das obras do estádio. Segundo informações, o Flamengo havia sido informado de que a construção do estádio estaria condicionada à retirada dessas instalações, o que gerava receio entre os torcedores e gestores do clube.
No entanto, a Prefeitura do Rio de Janeiro confirmou que o município assumirá os custos dessa transferência, permitindo que o Flamengo siga com os planos de construção sem essa preocupação financeira.
Essa medida é considerada uma solução importante, já que o Flamengo não precisará arcar com a responsabilidade sobre a retirada das instalações de gás. Isso porque, de acordo com o edital do processo de licitação, o Flamengo era originalmente o responsável financeiro por essa parte da obra.
Sendo assim, a decisão da Prefeitura ajuda a garantir que o processo de construção siga de forma mais ágil e com menos obstáculos financeiros.
O novo estádio do Flamengo, com inauguração prevista para 2029, será erguido no terreno do Gasômetro, com custo estimado de R$ 1,93 bilhão. O projeto prevê 77.923 lugares, sendo 24 mil em setores populares e 12% vips. Com 60 metros de altura, o estádio terá 27 elevadores, painéis… pic.twitter.com/hv4ga1nLDR
— Ligados no Fla (@oligadosnofla) November 23, 2024
A posição da Agenersa e as respostas do Flamengo
Em relação à Agenersa (Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Rio de Janeiro), o Flamengo já havia se manifestado anteriormente. No início deste ano, o clube enviou uma resposta à agência rebatendo as solicitações feitas pela mesma em 2023.
A Agenersa havia solicitado um diálogo entre o Flamengo e a Naturgy, empresa responsável pelo fornecimento de gás, para discutir a retirada das estruturas e os impactos ambientais e de segurança da obra.
Vale destacar que, embora o Flamengo seja o responsável financeiro pela retirada das estruturas, a Prefeitura do Rio de Janeiro se comprometeu a assumir parte dos custos dessa operação. Isso facilita a construção do estádio, uma vez que as questões envolvendo o fornecimento de gás, que poderiam gerar novos entraves, já estão sendo resolvidas.
O futuro da construção do estádio

Agora que a questão das estruturas de gás parece estar resolvida, o Flamengo poderá continuar o planejamento e a execução da obra do novo estádio. Além disso, o clube ainda enfrenta desafios como o financiamento da construção e o cumprimento das exigências legais.
Com isso, o Flamengo avança de maneira mais sólida na construção de sua nova casa, com a ajuda da Prefeitura do Rio de Janeiro para garantir que a obra aconteça de forma eficaz e sem maiores imprevistos.
O estádio no Gasômetro representa não apenas um novo espaço para o time, mas também uma grande conquista para os torcedores rubro-negros que esperam por essa nova etapa da história do Flamengo.