O futebol brasileiro tem se tornado cada vez mais competitivo, e os investimentos de clubes como o Botafogo têm gerado discussões sobre a necessidade de um fair play financeiro no país.
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Em entrevista recente ao “Flow Podcast”, o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, foi direto ao ponto e citou o Botafogo e seu investidor, John Textor, como exemplo da situação atual, destacando preocupações sobre as disparidades no mercado.
O crescimento do Botafogo e a preocupação com o equilíbrio financeiro
O Botafogo tem se destacado em 2024, liderando o Campeonato Brasileiro e chegando à final da Libertadores. No entanto, para alcançar esse patamar, o clube tem realizado investimentos que, segundo Rodolfo Landim, não condizem com a sua receita.
Landim apontou que o Botafogo, em 2023, teve R$ 330 milhões de receita, mas investiu cerca de R$ 500 milhões em 2024, algo que ele considera insustentável.
“Como é que você faz? Como é que alguém que tem R$ 300 milhões de receita pode investir R$ 500 milhões?”, questionou o presidente do Flamengo. Ele alertou sobre os riscos desse tipo de prática no futebol, explicando que sem um controle de investimentos, clubes poderiam ser influenciados por grandes investidores internacionais, o que poderia, inclusive, desequilibrar as competições nacionais.
Riscos e benefícios de investimentos no futebol
Além disso, Rodolfo Landim também falou sobre as implicações desse tipo de investimento. Para ele, o crescimento do Botafogo e de outros clubes que fazem grandes investimentos pode melhorar a qualidade do futebol brasileiro.
“Para o Flamengo, competitivamente, pode ser ruim, mas para o futebol brasileiro é bom porque a gente passa a ter um campeonato mais interessante”, afirmou.
Cenário futuro do futebol brasileiro e a necessidade de regulamentação
Sendo assim, Landim defendeu que é urgente uma regulamentação para o fair play financeiro no Brasil, seguindo o exemplo de ligas como a da Europa, que já possuem regras para controlar o investimento dos clubes.
Vale destacar que a falta de uma regulamentação no Brasil pode permitir que clubes façam investimentos desproporcionais, o que pode desequilibrar a competição a longo prazo.