Mauro Cezar manda a real sobre entraves na construção do Estádio do Flamengo

A construção do estádio do Flamengo continua gerando polêmica, e a nova diretoria do clube, presidida por Luiz Eduardo Baptista (Bap), adotou uma postura mais cautelosa em relação ao projeto. Desde que assumiu, Bap tem analisado detalhadamente os custos e os desafios envolvidos na obra, especialmente após a revelação de que não havia clareza sobre os valores apresentados pela gestão anterior de Rodolfo Landim. O novo estudo de viabilidade contratado leva em consideração entraves técnicos, como a presença de uma tubulação de gás dentro do terreno adquirido.

Nova diretoria adota cautela

Na quarta-feira (22), Bap recebeu um comunicado oficial da Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico (Agenersa) informando que a continuidade das obras depende da definição de uma solução para a transferência da infraestrutura de gás canalizado, que inclui a Estação de Regulagem e Medição (City Gate), localizada dentro da área comprada pelo clube.

Vale destacar que, sob a gestão anterior, o Flamengo havia alinhado com a Prefeitura do Rio para que os custos dessa mudança fossem assumidos pelo município. Além disso, a nova diretoria também revisitou o estudo de viabilidade econômica da obra, que inicialmente havia projetado R$ 1,9 bilhão em despesas.

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Portanto, a indefinição sobre os custos e os entraves técnicos fizeram o projeto voltar à estaca zero. A expectativa de inauguração para 2029, prevista pela gestão Landim, agora é incerta.

Desafios políticos para a gestão de Bap

Com isso, a nova gestão tem se mostrado mais reticente em relação à construção do estádio. Sendo assim, o projeto é tratado com mais cautela, priorizando o equilíbrio financeiro do clube. Isso porque a nova administração acredita que o custo de um estádio próprio pode não ser o melhor negócio para o Flamengo, especialmente com a concessão do Maracanã garantida por mais 20 anos.

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Cabe ressaltar que o debate sobre a viabilidade do projeto gerou atritos dentro do clube. Membros da gestão Landim acusam Bap de ser contra a construção desde o início e de usar as dificuldades para justificar sua posição. Na visão de parte da política ligada à antiga gestão, o novo presidente vê o estádio como um risco e uma distração para os objetivos do clube.

Mauro Cezar manda a real sobre entraves na construção do estádio do Flamengo

Isso porque, o experiente jornalista Mauro Cezar não hesitou em expressar sua visão sobre a situação. Ele destacou que a aprovação da compra do terreno foi feita por uma ampla margem pelo Conselho Deliberativo, mas observou que durante a campanha eleitoral, faltaram questionamentos sobre o projeto.

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Dessa maneira, ele apontou que, caso o projeto do estádio não avance, a responsabilidade será principalmente da gestão anterior.

Não vamos esquecer que durante a campanha eleitoral faltaram questionamentos das duas chapas dissidentes. Já o conselho deliberativo, do qual participam vários que estavam envolvidos no pleito, aprovou por ampla margem a compra do terreno. Se der errado a maior responsabilidade será da gestão que terminou em 2024, obviamente. Mas, repito, os demais aprovaram a compra. Preocupações com o pleito pareciam prioritárias em relação ao próprio clube, afirmou Mauro Cezar.

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Leandro Cardoso é o editor-chefe do Ligados no Fla e também atua no portal Gávea News. Com uma paixão inabalável pelo futebol e um compromisso com o jornalismo de qualidade, Leandro lidera uma equipe de profissionais dedicados a trazer as informações mais precisas e relevantes sobre o Mengão.

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