Com um elenco recheado de talento e diversas opções ofensivas, o Flamengo enfrenta um problema inesperado: a falta de um cobrador de pênaltis confiável.
Segundo o jornalista Mauro Cezar Pereira, essa indefinição pode ser um risco em momentos decisivos. Afinal, desde a saída de Gabigol e a lesão de Pedro, o clube ainda não estabeleceu um batedor oficial.
Rodízio pode ser um problema?
No último jogo contra a Portuguesa-RJ, Arrascaeta converteu uma penalidade com categoria, mas Mauro Cezar alerta que o uruguaio não é um grande cobrador.
“Acho que o Flamengo não tem batedor. O Arrasca bateu hoje com muito estilo, mas ele não é um grande cobrador”, analisou o jornalista.
Desde a ausência de Gabigol e Pedro, o Flamengo adotou um rodízio de cobradores. Bruno Henrique, Arrascaeta e até Alcaraz já assumiram a responsabilidade em diferentes partidas. No entanto, Mauro Cezar acredita que essa alternância pode gerar insegurança nos momentos cruciais.
“Eu acho que é necessário treinar e ver quem pode ser o cara capaz de fazer esse papel com segurança, com muita segurança. O Gabriel (Barbosa) era um excepcional cobrador, embora na parte final dele tenha perdido alguns pênaltis”, destacou.
Sendo assim, a comissão técnica de Filipe Luís precisa definir um ranking com os três melhores batedores, para evitar dúvidas em situações decisivas.
Esto sí que se vio poco…
— Ataque Futbolero (@AtaqueFutbolero) February 6, 2025
Giorgian de Arrascaeta se hace cargo del penal de su equipo y define a lo Panenka. El arquero se queda parado en el medio.
Aún así, GOL para el Flamengo. 🫠🇧🇷
pic.twitter.com/LY1PfUjtXA
Treino e definição são fundamentais
Vale destacar que a falta de um cobrador oficial pode custar caro ao Flamengo em competições eliminatórias. Dessa maneira, Mauro Cezar reforça que essa escolha deve ser feita com antecedência, e não no calor do momento.
“Eu acho que isso é muito importante e deveria ser mais trabalhado. Eu vejo dessa maneira. Não se deve deixar isso para resolver na hora. O cara vai lá na hora, vê quem é que bate. Não pode ser assim”, analisou o jornalista.
No último domingo (2), por exemplo, Bruno Henrique chamou a responsabilidade e converteu o pênalti que abriu o placar na Supercopa do Brasil.
Com isso, fica o desafio para o Flamengo: definir quem será o nome de confiança para a função, antes que a falta de um batedor oficial se torne um problema real.
Rei dos Clássicos 👑🔴⚫️
Gol de Bruno Henrique ma Supercopa. Flamengo na frente no Pará!#flamengo #colunadofla pic.twitter.com/icATKBKLlp— Rafa Penido (@rafa_penido) February 2, 2025