Uma nova polêmica movimenta os bastidores do futebol brasileiro: a utilização de gramado sintético nos estádios. Na última terça-feira (18), diversos jogadores da Série A iniciaram uma campanha contra esse tipo de piso, pressionando a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) a tomar uma posição firme.
Mas será que isso pode levar à proibição desse tipo de gramado? Vamos entender os próximos passos da CBF.
Estudo de lesões será crucial para decisão da CBF
A CBF já está colhendo dados para avaliar os impactos da grama sintética sobre a saúde dos atletas. Segundo informações divulgadas pelo GE, foram reunidos registros de lesões dos clubes da Série A ocorridas em 2024. O levantamento buscará identificar onde, em qual campo e em que parte do corpo os jogadores se lesionaram.
Sendo assim, o estudo irá analisar pelo menos 1.000 horas de jogo em gramados artificiais. Com isso, a entidade espera entender melhor os riscos e apresentar argumentos sólidos para os clubes sobre a possível proibição.
Gerson e craques como Neymar, Gabigol e Thiago Silva aderem ao movimento contra gramados sintéticos no futebol brasileiro, exigindo melhores condições. pic.twitter.com/pLbGHaaHKK
— Ligados no Fla (@oligadosnofla) February 18, 2025
Quando o estudo será concluído?
O levantamento deverá ser finalizado nas próximas semanas. Logo depois dos estudos, os resultados serão apresentados às equipes da Série A. Desse jeito, os times poderão decidir sobre a continuidade ou não do uso da grama sintética.
Vale destacar que essa análise pode ser decisiva porque muitos jogadores têm relatado um número maior de lesões em campos artificiais. Isso porque os pisos sintéticos possuem características diferentes dos gramados naturais, o que afeta a performance e a segurança dos atletas.
Quais clubes utilizam gramado sintético?
Atualmente, apenas Palmeiras (Allianz Parque) e Botafogo (Nilton Santos) utilizam gramado artificial na Série A. Todos os outros clubes jogam em campos naturais, alguns com pequenas adições de tecido sintético para reforço.
Dessa maneira, a decisão da CBF pode gerar grande impacto no campeonato. Cabe ressaltar que o debate sobre a grama sintética está longe de ser consensual, mas o estudo promete trazer uma visão mais clara para o futuro do futebol brasileiro.
