A história do Flamengo é marcada por grandes ídolos, e dois deles acabaram de entrar para um seleto grupo de lendas rubro-negras. Arrascaeta e Bruno Henrique receberam uma homenagem especial no Ninho do Urubu após o treino desta terça-feira, sendo reconhecidos como os maiores campeões da história do clube.
Isso porque, com a conquista da Supercopa do Brasil 2025 sobre o Botafogo, a dupla chegou ao impressionante número de 14 títulos pelo Mengão, superando nomes como Zico, Júnior e Gabigol, que possuem 13 conquistas.
Reconhecimento e ambição por mais glórias
Durante a cerimônia de homenagem, Bruno Henrique destacou a felicidade em eternizar seu nome no Flamengo e garantiu que ainda há espaço para novas taças na galeria:
“Fico muito feliz, mais uma vez, marcando meu nome na história do clube, começando o ano com o pé direito. Que a gente possa ter um ano com mais títulos, conquistando nossos objetivos e isso é o que todo o departamento de futebol quer.”
Além disso, o atacante ressaltou a mentalidade vencedora do grupo e o desejo de ampliar ainda mais essa marca.
“Colocamos a camisa, vestimos e sempre que entramos dentro de campo é para dar o nosso melhor pelo Flamengo, para ganhar jogos e, claro, títulos, que é mais importante.”
Desempenho e versatilidade dentro de campo
Bruno Henrique tem sido peça-chave para Filipe Luís, atuando até mesmo como centroavante na ausência de Pedro. Isso porque o técnico viu no jogador características que podem suprir a lacuna deixada pelo camisa 9.
Mesmo fora de sua posição de origem, ele se adaptou bem, sendo fundamental na final da Supercopa, quando marcou dois gols na vitória por 3 a 1.
“Eu prefiro jogar pelo lado esquerdo, como atacante ou ponta. É a minha prioridade. Quando Filipe assumiu, ele veio conversar comigo e me via em outras funções. (…) Claro que foge um pouco das minhas características jogar como centroavante, mas tenho algumas qualidades que o centroavante às vezes não tem, que é a velocidade.”
Vale destacar que essa versatilidade tem sido essencial para o Flamengo manter o alto nível de competitividade, principalmente em um calendário exigente como o do futebol brasileiro.
Arrascaeta: liderança e compromisso com a camisa 10
Além de comemorar o feito histórico, Arrascaeta fez questão de destacar o comprometimento com o Flamengo e o desejo de continuar escrevendo sua história no clube.
“Para mim, é um prazer e orgulho fazer parte desse elenco e ficar tantos anos aqui no Flamengo conquistando coisas importantes. É muito difícil conquistar tudo que conquistamos e ter esse legado dentro e fora de campo.”
O uruguaio, que agora veste a emblemática camisa 10, também falou sobre sua recuperação física e a expectativa de voltar ao ritmo ideal de jogo.
“Minha parte física, acredito que aos poucos vou voltar a pegar ritmo. Tive quase dois meses sem jogar, é o que me dificulta. Mas tenho que entender os prazos, tentar jogar 90 minutos, ver se o joelho fica bem.”
ÍDOLOS! 1️⃣4️⃣🏆
Arrasca e BH foram homenageados pela marca de 14 títulos com o Manto Sagrado. Vamos juntos por mais! #CRF #VamosFlamengo pic.twitter.com/bQeEtpGwmX— Flamengo (@Flamengo) February 4, 2025
O legado e a busca por novos títulos
Cabe ressaltar que Arrascaeta e Bruno Henrique foram pilares fundamentais do Flamengo desde a histórica temporada de 2019, acumulando conquistas nacionais e internacionais. Desse jeito, a dupla se junta a um seleto grupo de ídolos eternos do clube, deixando sua marca como os jogadores mais vitoriosos da história rubro-negra.
Por isso, a meta agora é seguir conquistando. O elenco sabe que os desafios serão grandes, mas a mentalidade vencedora continua intacta. Como Arrascaeta reforçou:
“Não podemos sentar e parar com o que já fizemos. Temos que conquistar coisas importantes. É mais um ano que a gente vai ter que correr atrás dessas coisas.”
Dessa maneira, com esse espírito, o Flamengo segue firme na busca por novas glórias, sempre honrando sua tradição de clube vencedor.
